OFICINA | CENO POESIA
com JÔ Freitas  

06/abril -18 às 21h (gratuita)
na Fundação Lauro Campos e Marielle Franco
R. Silvio Sacramento, 146 
Pinheiros, São Paulo - SP

Nascida do encontro entre poesia e performance/teatro, a CENO POESIA estabelece um vasto território de experimentação. Tem como objetivo principal potencializar o corpo, a oralidade e a escrita. Não há pré-requisito ou faixa etária para participar. Se você é poeta e quer habitar seu corpo e sua voz, ou se é do teatro e quer dar vazão à sua poética, estará no lugar certo. Desde 2015 a artista desenvolve um trabalho de escrita a partir da pesquisa em Cenopoesia. Além do Brasil, a oficina já foi ministrada no Peru e em Moçambique, em escolas, oficinas culturais, universidades e teatros para públicos de varias faixas etárias. 

Nordestina, adotada por São Paulo há 28 anos, Jô Freitas é atriz, arte-educadora, produtora independente, poetisa, performer e se caracteriza como uma arti(v)sta cultural periférica, tendo sua pesquisa de vida focada na questão da mulher negra e seu empoderamento na sociedade. É idealizadora do Pretas Peri, projeto que leva através do sarau e debates a resistência cultural periférica para escolas, ruas e equipamentos públicos o poder da poesia. Já realizou diversos projetos literários fora do Brasil, como Equador, Peru, Moçambique e Africa do sul. 



OFICINA | QUEM NÃO PODE COM A FORMIGA, NÃO ASSANHA O FORMIGUEIRO 
Poéticas e narrativas indígenas
com Adriana Pesca (Hitxá Pataxó)

08/abril -10 às 13h (gratuita)
no Museu das Culturas Indígenas
R. Dona Germaine Burchard, 451 
Água Branca, São Paulo - SP

A oficina “Quem não pode com a formiga, não assanha o formigueiro” vai trabalhar com poéticas e narrativas ancestrais, em que se propõe conhecermos um pouco das textualidades indígenas, suas oralituras e escrituras e como esse processo está relacionado com os movimentos de fortalecimento, resistência e luta dos povos originários. Não há pré-requisito para se inscrever.

Adriana Pesca, formada na Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), é professora atuante nas escolas indígenas das redes municipal e estadual, poeta, pataxó, mãe, apaixonada por leitura, escrita e nomadismo. Licenciada em História, Licenciatura Intercultural em Educação Escolar Indígena, Especialista em História e Cultura afro-brasileira e africana, pós-graduada em Ensino e Relações Étnico-Raciais. Participa do Grupo de Pesquisa em Linguagem, Poder e Contemporaneidade – GELPOC. 




OFICINA | MULHERES NEGRAS NA BIBLIOTECA 
com Carine Souza

10/abril -10 às 12h (gratuita)
na Educafro São Paulo
R. Riachuelo, 342 - Sé, São Paulo - SP
Próximo à faculdade de direito da USP

Nesse encontro, o público é convidado a refletir sobre as causas e resultados da invisibilização de autoras negras no universo literário e sobre a importância da leitura de obras de autoras negras. Durante o papo, são apresentados dados como o da leitura no Brasil, perfil do escritor e leitor brasileiro, minibiografias de autoras negras e indicações de leitura. O objetivo dessa atividade é chamar atenção para o fato de que de uma forma geral lemos poucas autoras negras e o quanto perdemos com isso.

Carine Souza possui formação técnica em Biblioteconomia e estuda Letras. É revisora e preparadora de textos, produtora cultural, mediadora de leitura e idealizadora do Mulheres Negras na Biblioteca, projeto de incentivo à leitura de obras de autoras negras. 




OFICINA | TRANSCOCRIA 
com Poliana Hérica (APÊAGÁ)

01/abril -10 às 13h (concluída!)
na Casa de Cultura do Parque
Av. Prof. Fonseca Rodrigues, 1300 
Alto de Pinheiros, São Paulo

"TRANSCOCRIA: A Poética e a Peformance", é uma oficina que tem como objetivo transcestral utilizar a poesia e a performance como deságue dos sentimentos e construção de metodologias de sobrevivência para corpos de gêneros dissidentes. Com 10 vagas disponíveis, a oficina tem classificação indicativa de 13 anos e é aberta para o público em geral (em caso de excesso de inscrição serão priorizadas pessoas trans, pretas e periféricas).

Ficou afim de participar? 
Venha com roupas leves e traga papel e caneta!

Poliana Hérica é artista travesti do Ceará, atuante na cultura hip hop. Desde que desembarcou na capital paulista, participa do "Slam das Minas" entre outras performances pela cidade. A poesia e performance da slammer também conhecida como Bicha Poética representa a resistência quilombola de poetas pretas, travestis e periféricas.

TOMAR CORPO . 2017 Copyright. All rights reserved. Designed by Blogger Template | Free Blogger Templates