As escolas vivas vem com o impulso de tornar realidade o sonho de incentivar e fortalecer quatro centros de formação de transmissão de saberes tradicionais, dois na floresta amazônica e dois na floresta Nhe’ery, com os povos Huni Kuin, Tukano, Maxakali e Guarani Mbya. Esses quatro espaços já vem ao longo de anos resistindo e desenvolvendo atividades, mas enfrentam muitos desafios devido a falta de apoio financeiro.
Enquanto os maracás estiverem soando dentro das casas de reza,
as mulheres com seus takuapu pulsando na terra,
as crianças cantando e os rezadores
entoando as boas e belas palavras sagradas
ainda haverá resistência.
Em cada semente de milho, de algodão, de abóbora,
de tabaco, de mandioca, de palmito, de cambuci,
de jaracatiá, de pacuri, de embiruçu, de taioba,
de pariparoba, de banana, de amendoim,
de plantinhas sagradas que curam
estiverem sendo cultivadas ainda haverá a certeza
de que esses tempos sombrios passarão.
O caminho é a resistência e resiliência
dentro do coração de cada um!
Resistir para sobreviver!
Acreditar para não deixar de sonhar!
Cristine Takuá