proposição de processos criativos menos racionais
| RESUMO
Partindo do mapeamento de formas de representação do corpo em oito obras contemporâneas emergentes, esta pesquisa pretende repensar o fazer literário, validando, valorizando e propondo abordagens menos racionais para lidar com o processo criativo. Dentre autores com obras publicadas nos últimos quinze anos (2005-2020), estou considerando emergentes, os periféricos e marginais em geral, seja pelo viés do gênero, da situação econômico-geográfica ou pelo viés da raça. Farão parte deste compêndio: Davi Kopenawa, Han Kang, Ana Paula Maia, Martha Batalha, Isabela Figueiredo, Djaimilia Pereira de Almeida, Amara Moira e Geovani Martins. Para embasar as análises sobre as diferentes concepções de corpo na escrita emergente representada pelos autores acima, será desenvolvida uma investigação teórica fundamentada em filósofos e historiadores que abordam o corpo como campo de estudo, como: Agamben, André Lepecki, Deleuze, Guattari, Epicuro, Foucault, Julia Kristeva, Kunichi Uno, Nietzsche, José Gill, Ailton Krenak, Grada Kilomba, Djamila Ribeiro, Silvia Federici, Juliano Pessanha e Bell Hooks. Na segunda parte, a partir de discussões que ampliem reflexões sobre o fazer literário e transdisciplinaridade, buscar-se-á o desenvolvimento de uma metodologia baseada numa perspectiva comparativista de literatura, abarcando outras áreas do saber e outras artes. A pesquisa intentará uma metodologia aplicável por mediadores a laboratórios híbridos de criação ou de escrita, e pelos próprios autores em seus processos de criação, que apresente abordagens decoloniais sobre a relação entre escrita e corpo. Para embasar esta metodologia, serão usados conceitos formulados pela pesquisadora e crítica de arte Cecília de Almeida Salles, somados a estudos de campo iniciados há seis anos pelo Coletivo Ágata, do qual fui integrante, aprofundados através dos programas de residência artística que venho implementando há seis anos.
Palavras-chave: Corpo; Criação; Autoria; Processo Criativo; Transdisciplinaridade; Literatura Emergente; Escrita do Corpo; Bioescrita; Voz; Literatura e Arte Decolonial; Diálogo entre Teoria Literária e Crítica de Arte; Laboratórios de Escrita Criativa; Residências Artísticas.
OBJETIVOS DA PESQUISA | A “ESCRITA DO CORPO”
Seria possível escrever sem usar a mão? Ou sentir sem usar a pele? Ler é uma capacidade dos olhos ou da mente? Como os personagens de um romance atuam, se não, a partir de seus corpos? O que poderia caracterizar, então, uma escrita do corpo? Será que existe uma escrita que não seja do corpo?
Muitos escritores e artistas talvez não se deem conta do estado de anestesia a que seus corpos são submetidos ao viverem em conformidade com o sistema econômico vigente, que foi construído a partir da violência, é mantido por desigualdades, e regido, sobretudo, pelo capital. Será que existe espaço para o acontecimento na escrita? O que seria a escrita da experiência? O que escrita e libido tem a ver? Como sonho, cura e escrita se tocam? Pode a escrita se tornar pulsão de vida? Qual o papel da literatura num mundo pandêmico?
Os objetivos desta pesquisa passam por responder as questões colocadas acima, ampliando as possibilidades da criação a partir do corpo e validando os processos menos mentais de criação. Chamarei de “Escrita do corpo” aquela que inclui tudo aquilo que foi renegado com o processo civilizatório e começa a ser resgatado pela escrita emergente, como a relação com o sonho, com a magia, com a libido, com o acontecimento e com a experiência, o resgate de subjetividades, presenças e sensorialidades silenciadas, da afetividade, da diversidade e de uma relação mais próxima com o corpo e com a natureza.
Quando proponho que o centro da minha presença seja deslocado da cabeça para qualquer outra parte do corpo, permito que a criação aconteça a partir deste outro lugar. Não estou falando de um exercício de imaginação. O que meu intestino pode ter a dizer, certamente não está atrelado ao que a minha mente pensa que ele sente. Falo aqui de técnicas para retomar a capacidade de sentir.
RELEVÂNCIA DA PESQUISA | ERA UMA VEZ, O CORPO
Não me parece ser novidade para ninguém que a humanidade tenha escolhido o caminho mais fácil para chegar ao progresso, abrindo mão de seu estado natural. No século XVIII, Rousseau já afirmava que o progresso corrompeu a felicidade e a liberdade natural
do homem, supervalorizando o capital e implantando uma cultura frívola. Esta lógica que, segundo ele, surgiu com a propriedade privada, ainda rege as leis vigentes, construídas para garantir este “direito roubado”. O corpo foi, a partir de então, desenraizado. Ele nos diz: “De que pois, se trata precisamente neste discurso? De marcar no progresso das coisas o momento em que, sucedendo o direito à violência, a natureza foi submetida à lei” (ROUSSEAU, 2015, p. 39)
Com a industrialização, o corpo foi mecanizado e uniformizado. Passou a ser tão explorado quanto a natureza. A Revolução Industrial significou uma transformação radical da vida humana, deliberando a exploração maciça e cruel de corpos e recursos naturais que deu sequência à economia da exploração, ainda predominante na atualidade.
Enquanto a terra e a natureza foram, portanto, apropriadas pelo capital, o corpo foi transformado em uma máquina de trabalho, reprodução e mera manutenção desta força. Estes conceitos são muito bem alinhavados por Silvia Federici, quando diz que “a primeira máquina desenvolvida pelo capitalismo foi o corpo humano e não a máquina a vapor, nem tampouco o relógio.” (FEDERICI, 2017, p. 268).
Com o iluminismo, a razão (externa) foi supervalorizada em detrimento das paixões, desejos, apetites e sabedorias (internas) do corpo. Diversas cosmologias e sabedorias ancestrais foram descartadas ou desvalorizadas a partir deste ponto. Grada Kilomba descreve a academia como um espaço de violência epistemológica, fala sobre o mito da objetividade e denuncia a constelação racista e machista que ainda valida o conhecimento na atualidade. Para ela, “não é somente uma imensa, mas também urgente tarefa descolonizar a ordem eurocêntrica do conhecimento.” (KILOMBA, 2019, p. 53).
Quando as parteiras deram lugar aos médicos, mulheres e bebês foram colocados em posição passiva no momento do parto e a ciência tornou-se a protagonista. Para o estudo científico de sua anatomia, o corpo foi sendo desmembrado, assim como aconteceu com a terra. Ao separar a magia do corpo, ele foi sendo profanado, se tornando cada vez mais vulnerável. Ao aniquilar por completo o lado selvagem da natureza - desordenado, incontrolável, antagônico, representado por mulheres, negros e indígenas -, o patriarcado relegou e ainda restringe as possibilidades de atuação de nossos corpos.
Além disso, junto com o saneamento básico e o tratamento de água e esgoto, veio o excesso de higiene que nos faz alheios aos nossos resíduos e ciclos. Perdemos a soberania
alimentar quando deixamos de ter contato direto com a terra ou com quem produz o nosso alimento. Não sabemos de onde vem nossa comida, nem para onde vão nossos resíduos. Passamos a ingerir agrotóxicos e não sabemos os efeitos destes venenos em nossos corpos.
Com a supressão do “estado natural”, definido pela luz solar, começamos a dormir muito menos e com menor qualidade. E com a modernização dos celulares, passamos a estar “ligados” vinte quatro horas por dia, sete dias por semana. Fica difícil saber onde nossos corpos acabam e eles começam. A fadiga, a insônia e a ansiedade, que chegaram com a revolução do conhecimento, desdobram-se neste inicio de século em depressão, estresse, entre outras doenças.
A forma fria como muitas pessoas reagem ao enorme número de mortos causados pela COVID-19 é um exemplo nítido desta anestesia de corpos, aliada a uma completa banalização da vida. Se o ser humano naturalizou o ato de comprar terra e vender tempo, por que não negociaria afetos ou vidas?
Ailton Krenak diz que “a ideia de nós, os humanos, nos descolarmos da terra, vivendo numa abstração civilizatória, é absurda.” (KRENAK, 2019, p. 12). Deste modo, sendo o corpo a natureza mais próxima a cada um de nós, tomá-lo de volta pode ser o início de uma revolução que já começa a transformar o fazer literário.
COMENTÁRIOS | A LITERATURA EMERGENTE
"Após mapear a produção literária nacional, entre 1990 a 2004, Regina Dalcastagnè conseguiu traçar um perfil bem delineado do escritor brasileiro contemporâneo, mais especificamente do autor de romances: branco, classe-média, heterossexual e de cultura judaico-cristã. A obra Literatura Brasileira Contemporânea: um território contestado (2012) denuncia um espaço social restrito e excludente, em que a literatura está ancorada." (LAGO E LOUSA, 2017, p.2)
O cânone literário tradicional e seu discurso hegemônico, além de privilegiar o posicionamento social de determinados agentes em detrimento de outros, condecora processos racionais de escrita em detrimento de processos mais viscerais e/ou autênticos.
Começando, portanto, com a obra "A queda do Céu", de Davi Kopenawa, temos acesso ao corpo original, que “fica deitado na rede, mas os xapiri levantam voo com a imagem e o fazem ver coisas desconhecidas.”, transpassando a linha tênue entre matéria e o espírito, dentro da cosmologia Yanomami. (KOPENAWA; ALBERT, 2016, p. 137).
Já no romance "Cadernos de Memórias Coloniais", da Isabela Fiqueiredo, encontramos o corpo descendente de colonizadores, educado a partir da separação eurocêntrica entre corpo e razão. E fica muito evidente que “a distância entre brancos e pretos era equivalente à que existe entre diferentes espécies. Eles eram pretos, animais. Nós éramos brancos, pessoas, seres racionais.” (FIGUEIREDO, 2015, p. 59).
Em "Carvão Animal", da Ana Paula Maia, vemos a banalização da vida e a pulsão de morte que rege toda a lógica do sistema que constitui a nossa sociedade. “Daqui a algumas décadas ou uma centena de anos haverá mais corpos embaixo da terra do que sobre ela. Estaremos pisando em antepassados, vizinhos, parentes e inimigos, como pisamos em grama seca; sem nos importarmos.” (MAIA, 2011, p. 59).
Em "A Vegetariana", de Han Kang, nos deparamos com limiares entre a loucura e a sanidade, com um corpo que denuncia tabus e violências, mas segue preso às amarras familiares, da ciência e do sistema, cada vez mais excluído da sociedade. A protagonista, Yeonghye, “continuava a não comer carne, e quando a refeição vinha com um pedaço de animal, saía correndo aos gritos. Nos dias de sol forte, ela se punha da janela e abria os botões da roupa, para expor os seios ao ar livre.” (KANG, 2014, p. 131).
Em "Esse cabelo", da Djaimilia Pereira de Almeida, vemos como a história do cabelo crespo da protagonista relata a relação entre países e continentes. “Dizer que acordo de juba por desmazelo é já dizer que acordo todos os dias com um mínimo de vergonha ou um motivo para me rir de mim mesma ao espelho: um motivo vivido com impaciência e às vezes com raiva.” (ALMEIDA, 2017, p. 13).
Em "E se eu fosse puta", da Amara Moira, vamos lançar nosso olhar para este corpo que além de fazer uma transição de gênero, é também profissional do sexo, e só pertence aos submundos da sociedade, lugares para onde toda a diferença foi relegada. “Dar prazer foi meu destino amargo, dar, mas também receber. E se sentir prazer naquilo com que se trabalha for critério pra escolher profissão, a minha já está escolhida. E se eu fosse puta? Bom, agora eu era. (MOIRA, 2016, p. 26).
Em "A Vida Invisível de Eurídice Gusmão", de Martha Batalha, estamos no Rio de Janeiro, anos 1940. Vamos analisar dois corpos femininos que foram sendo abreviados pelo patriarcado. “Sozinha na cama, corpo escondido sob o cobertor, Eurídice chorava baixinho pelos vagabunda que ouviu, pelos vagabunda que a rua inteira ouviu. E porque tinha doído, primeiro entre as pernas e depois no coração.” (BATALHA, 2016, p. 11).
Por último, vamos analisar também o corpo marginalizado em "O sol na cabeça" de Geovani Martins, privado de educação e oportunidades, mas com os mesmos desejos impostos pelo sistema capitalista. “Com o dinheiro que ganhava, pude comprar umas paradas pra mim e ainda ajudar minha mãe com as compras do mercado. Quando comprei meu tênis Nike, cheguei a dormir com ele na primeira noite” (MARTINS, 2018, p. 99-100).
Olhar para os lugares intocados pelas narrativas oficiais e enxergar as demandas latentes em grupos negligenciados pela tradição é deixar falar o que ficou em silêncio: o corpo. A contemporaneidade trouxe para o centro das reflexões literárias questões até então consideradas menores, inaugurando a voz daqueles que não cabem no perfil cristalizado pelo cânone. Esta pesquisa tem o papel não só de validar, como de consolidar a “escrita do corpo”, dando a ela um nome, um sobrenome e um endereço.
Rompendo com o silenciamento atualizado pela tradição através dos tempos, esses corpos, considerados até então abjetos, passam a ser sujeitos. Eles encontram brechas na tradição e trazem para a literatura a possibilidade de recontar suas histórias. Esses movimentos múltiplos e plurais, ao invés de apenas reivindicar um lugar para a existência de grupos excluídos, propõem uma polifonia de vozes, temáticas e possibilidades do que eu considero ser a "escrita do corpo".
Ao colocar a experiência de marginais como motor da narrativa contemporânea, a autoria emergente propõe rupturas gestuais importantes como: se despir de mitos e tabus que anestesiam o corpo; abordar tanto o trauma como a cura; questionar a maternidade e o casamento enquanto instituições patriarcais; criar espaço de diálogo onde antes havia silêncio e intolerância; tornar o corpo um espaço acessível e criativo.
COMENTÁRIOS | O CORPO COMO MÉTODO
Diante do exposto, faz-se necessário pesquisar linhas teóricas que (re)pensem a relação entre escrita e corpo, numa visão contemporânea e interdisciplinar. Espera-se, com isso, esboçar uma proposta de teoria da escrita condizente com os questionamentos levantados por autores da teoria literária, da história, crítica de arte e da filosofia, de modo a focalizar sob diversos pontos de vista, o processo da empreitada literária.
Para construir esta metodologia, serão utilizados conceitos da crítica genética, através dos estudos da pesquisadora Cecília de Almeida Salles, que abarca gostos, desejos e crenças que regem o autor em sua ação: um processo pessoal, singular e único, neste caso, enfatizando o corpo e as experiências que ele permite ao autor experimentar. Conforme Salles (2000, p. 04): “O olhar genético focaliza a ação do artista: o ir e vir da mão do criador. Ultrapassando os limites da obra entregue ao público, a arte é observada sob o prisma do gesto e do trabalho”.
Esta investigação do corpo, enquanto método para escrita, será construída sobre quatro categorias interligadas entre si: a biografia do autor; as inquietações a serem abordadas por ele; os seus diálogos e referências; e principalmente, os seus gestos. Esta pesquisa pretende sistematizar práticas que venho aplicando em oficinas e residências artísticas, há seis anos, em diferentes localidades. O objetivo é criar um material de apoio que ajude autores emergentes a entrar em contato com suas singularidades a partir de seus corpos, aplicando o mesmo DNA a seus textos, para que possam acessar as suas vozes.
BIBLIOGRAFIA
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